Fintechs nacionais e globais: impacto positivo na educação financeira
Nos últimos cinco anos, o mercado de serviços bancários passou por uma verdadeira revolução. Outrora comandado por grandes bancos, esse setor evoluiu com a chegada das fintechs, startups que utilizam tecnologia para oferecer serviços financeiros com baixo custo e alta escalabilidade.
Mas a revolução das fintechs não está apenas nos números, e sim na inclusão financeira. Essas plataformas permitem que investidores de baixa renda tenham acesso a crédito, empréstimos e pagamentos digitais que antes eram restritos a quem tinha mais dinheiro.
Além disso, as fintechs também contribuem para aumentar o conhecimento sobre investimentos e educação financeira. Veja agora o que são as fintechs e como elas estão mudando a vida dos brasileiros.
O que é uma fintech?
Segundo a Associação Brasileira de Fintechs (ABFintech), fintech é uma startup que usa tecnologia de forma intensiva voltada para a área financeira. Elas fazem isso de forma inovadora, com foco na experiência e nas necessidades de cada usuário.
As fintechs oferecem seus serviços de forma 100% digital, ou majoritariamente digital. Os usuários podem se cadastrar por aplicativos e abrir suas contas facilmente, sem a necessidade de ir até uma agência bancária. De fato, a grande maioria das fintechs não tem sequer uma agência física.
Ou seja, as fintechs oferecem serviços financeiros de maneira fácil e intuitiva, acessível a qualquer tipo de pessoa. Basicamente, uma fintech oferece aos usuários uma conta bancária na qual ele pode movimentar seu dinheiro livremente. As fintechs também oferecem serviços como pagamentos de contas, Pix e cartão de débito e crédito.
Elas não são necessariamente bancos, mas podem oferecer produtos como investimentos em renda fixa e variável. Nesse sentido, algumas corretoras e plataformas de investimentos, como a Nomad, também são consideradas como fintechs.
De acordo com o Distrito Fintech Report, as fintechs arrecadaram mais de US$ 114 bilhões em investimentos, mostrando o crescimento desse setor. Além disso, o Brasil evoluiu de 306 fintechs em 2015 para 1.238 em 2021, um crescimento superior a 300% em menos de 10 anos.
Embora a maioria das fintechs seja do setor financeiro e de investimentos, elas não se restringem a esses serviços. Outros setores, como seguros, empréstimos pessoais, negociação de criptomoedas e controle financeiro, também possuem fintechs.
Fintechs de controle financeiro
Além das fintechs que ajudam a pessoa a guardar e usar seu dinheiro, existem startups que dão dicas de como fazer isso. Essas são conhecidas como fintechs de controle financeiro, que fazem um controle de todos os seus gastos — por exemplo, uma pessoa que recebe o seu salário, mas não tem um controle financeiro de saber para onde vai cada centavo.
Essas fintechs ajudam recolhendo essas informações de gastos e compilando-as em gráficos de fácil leitura. Com isso, a pessoa consegue ver exatamente onde está gastando seu dinheiro, quais são os maiores e menores gastos e quanto da sua renda ela está investindo.
As fintechs nacionais e globais têm desempenhado um papel crucial no impacto positivo da educação financeira, e o uso de um sistema PDV pode ser uma ferramenta fundamental nesse contexto. Por meio de aplicativos e plataformas digitais inovadoras, essas empresas têm promovido o acesso fácil e simplificado a informações financeiras, empoderando os usuários com conhecimentos essenciais sobre controle de gastos, investimentos e planejamento financeiro.
Além disso, ao oferecer serviços de forma segura e transparente, as fintechs têm contribuído para a criação de uma cultura financeira mais saudável, estimulando o hábito de poupar e investir. O uso de um sistema PDV também facilita a realização de transações e o acompanhamento detalhado das finanças pessoais, proporcionando maior controle e consciência sobre o dinheiro.
Com carinho e dedicação, as fintechs continuam desempenhando um papel relevante na transformação positiva da educação financeira, impulsionando indivíduos e comunidades a alcançar uma maior estabilidade e prosperidade financeira.
E essa ajuda não se restringe à organização, pois essas fintechs também fornecem educação financeira. Muitas delas possuem blogs com textos que ensinam como reduzir gastos, fazer sobrar mais dinheiro, como começar a investir, entre outros. São exemplos simples de como essas empresas promovem a educação financeira.
Ao oferecer tais serviços, as fintechs atraem a atenção de quem quer organizar a vida financeira, mas não sabe por onde começar. Por isso, essas empresas ganharam muito espaço no mercado, chegando a competir com os grandes bancos tradicionais. Hoje, as maiores fintechs possuem algo na casa de dezenas de milhões de clientes.
Em suma, as fintechs fornecem educação financeira, acesso a serviços e opções de investimentos melhores do que os bancos tradicionais — e tudo isso com baixo custo e muito menos burocracia. Adotando a simplicidade como seu modelo de negócio, essas empresas trazem facilidade aos seus clientes e contribuem para reduzir a grande parcela de brasileiros que hoje não conseguem acessar o sistema bancário.