O que é a rede global Swift?
Para facilitar a integração e as transações bancárias entre os diferentes bancos do mundo, foi necessário criar um sistema capaz de incluir e agilizar essas movimentações. Essa necessidade tornou-se cada vez mais importante com a globalização acelerada das últimas décadas, que exigia a interligação de instituições de diferentes cantos do mundo.
A principal solução encontrada pelo sistema financeiro para sanar essa necessidade foi a rede global Swift (Sociedade Mundial de Telecomunicações Financeiras Interbancárias). Esse sistema tem uma atuação discreta, mas fundamental no mecanismo de finanças internacionais. Você o conhece e sabe como é a sua atuação? Entenda melhor no texto abaixo.
O que é a rede Swift?
A rede Swift foi fundada em 1973 na Bélgica, surgindo para substituir a dependência das máquinas de Telex nos anos 1970. Trata-se de um sistema com o intuito de permitir transferências e trocas de informações bancárias entre as instituições financeiras.
Com isso, ela se posiciona como uma cooperativa neutra entre essas instituições que visa encontrar soluções em comum, através de uma comunicação segura, rápida e barata. Normalmente, é um serviço utilizado para as transferências entre as instituições de dois ou mais países diferentes, ou por investidores que desejam realizar operações no exterior.
O que o Swift faz?
De uma maneira geral, os bancos utilizam o sistema Swift para enviar mensagens padronizadas acerca de transferência de valores para clientes e entre si, além da compra e venda de ativos. É preciso destacar que a função do sistema Swift é facilitar a troca de informações financeiras, atuando não com a transferência de dinheiro, mas sim com a de dados.
Graças ao sistema, instituições e pessoas tiveram o seu dia a dia facilitado, com a identificação das transferências acontecendo muito mais facilmente em qualquer instituição que faça parte do sistema.
Quem controla o SWIFT?
Para evitar um monopólio do controle das operações, o sistema é controlado por diversas instituições dos EUA e da Europa. O Banco Nacional da Bélgica fica encarregado pela operação, sendo que há parcerias com bancos centrais de diversos países para facilitar as transações. No total, a rede conta com mais de 11 mil instituições de naturezas diversas em 200 países.
Qual a importância do Swift?
O sistema Swift se mostra essencial ao padronizar a comunicação entre instituições bancárias do mundo todo. Sem esse padrão, os bancos teriam uma identificação desorganizada, um fator que contribuiria para que houvesse mais casos de erros durante as transações entre eles.
Além disso, as instituições que fazem parte do Swift também aproveitam a velocidade de processamento das operações, graças às padronizações de identificação. Outro benefício foi a redução dos custos de operação, sem contar a segurança envolvendo todas as transações.
Como se caracteriza o código Swift?
Também conhecido como código BIC, o código Swift pode ter oito ou dez caracteres, sendo utilizado para identificar bancos em qualquer lugar do planeta. A padronização permite que se identifique o banco, o país de origem, a localização e a agência.
De uma maneira geral, os quatro primeiros caracteres são utilizados para identificar o banco. Os dois seguintes identificam o país em que ele está, com os próximos dois identificando a cidade e a agência do banco. Há ainda alguns códigos que identificam o ramo de atuação financeira que a instituição está envolvida.
O que é a taxa Swift?
Todas as operações que utilizam este sistema apresentam um custo, chamado taxa Swift. Cada operação cobra US$20 da instituição, mas esse valor pode variar conforme o banco. Em certas operações, existe a isenção da taxa Swift, como em operações acima de US$1500 e transferências de remessas online.
Vale lembrar que, além dessa taxa, ainda podem existir outras, dependendo das políticas fiscais de cada país. Assim, é importante saber quanto é pago em cada uma delas para não diminuir o valor do capital ao longo dos anos, como quando acontece para taxas de corretagem em investimento de ações.
